Das memórias mais primitivas dos textos nos livros escolares, retive um, quiçá da 2ª classe, e cujo titulo era "Justa injustiça". O texto tratava de 2 alunos que tendo que fazer um teste, na obstante de um ter copiado integralmente o trabalho do outro, e de serem virtualmente idênticos os trabalhos, um dos alunos foi avaliado com 18, e o outro com 14 valores, daí o nome justa injustiça.
Porquê esta memória? Por achar que naquilo a que chamamos justiça, não passar de pressupostos políticos.
O conjunto de leis pelo qual nos gerimos, são uma obstrução á vida virtuosa, e os valores primordiais como liberdade, inteligencia, potencial e felicidade, são apenas adjectivos subjectivos, numa sociedade que se quer submissa, ignorante e dependente do poder politico. Valores são para as ovelhas, como o pastor para a cultura geral.
Quanto mais aprendo, e apreendo através do empirismo, mais preso a uma condição social me sinto. Já nem falo na condição humana que com tanto tempo para aprender, a humanidade desaprende a viver livre e com aspirações á felicidade.
Que valores passar á minha cria? Como lhe dizer que o mundo que a rodeia é injusto? A resposta passará por lhe dar as ferramentas necessárias, para que ela possa por si, abrir caminho á sua própria felicidade e realização pessoal, como fim.
Para ser materialmente rico, é necessário ser egoista e avaro. Para ser culturalmente rico, é preciso agir como uma ovelha.
Eu hoje e sempre ovelha negra...
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