05 dezembro 2016

Sobriedade

A sobriedade é motivo castrador. A condição nihilista, ao que drogas diz respeito, é novidade para a minha pessoa. Como personalidade extrovertida, os longos de períodos de silêncio, confundem a perspectiva narrativa de alguém que se quer na 1ª e 3ª pessoa ao mesmo tempo, será viver apenas ser vivido, por mim mesmo?

04 dezembro 2016

Outono

Sabem aquele som característico de  um smartfone a cair? É Outono.
Quando reparas que o vidro finalmente partiu? É Outono.

Drogas e Sexo

O título deste post, dá para escrever um livro, dada a complexidade e multiventuras do tema.
Eu falarei das minhas questões pessoais, e da minha relação com o sexo e a sua convivência com a droga. Neste caso, estarei atento ao meu poder de síntese, por tal as minhas desculpas. Not..

Já tive relações sexuais sob o efeito de haxixe e erva, coca e crack, ópio, metadona, heroina, cogumelos, LSD, Poppers, usei potenciadores de circulação sanguínea, álcool, entre outros como as Benzodiapinas. Mas vamos começar pelo início, o álcool.
Perdi os 3 numa bebedeira com a companheira da altura R. e foi um desastre, desde pôr o preservativo a ser apanhado pela minha mãe na cama dela no final da cena,  em que eu acabava a relação. Noutra ocasião em que trabalhava em bares, B. decidiu que essa noite eu podia fazer o que dela quisesse quando saísse do trabalho, ora eu com 19 anitos e ela com 26 e filho, boa como tudo, bebi alguns vodkas Red Bull, acabei com energia a mais e a ansiedade acabou por prevalecer e foi um autêntico desastre, dias depois rectificado, com uma noite perfeita de sexo. Portanto álcool e sexo só se não abusar do trotil, pois um pouco pode desinibir, demais dá quase sempre Merda.
Com Cocaína ou Crack, pessoalmente não gosto, é foder, foder,  foder,  rápido, com pressa sem tempo para detalhes, pormenores ou preliminares, com Crack então acho horrível o facto de foder para acalmar a ânsia do efeito da droga,  mais do que o acto em si. (Mas não deixa de ser uma opinião em si.) Com a coca podemos ser criativos,  mas não é mesmo a minha praia.
Passemos aos psicotropicos cujo sexo pode ser algo estranho, com sensações alteradas, a pele, o toque, os sons e sabores.. Enfim, apenas para quem existe uma grande cumplicidade e à vontade com a outra metade.
Poppers apenas como incenso, é o meu conselho. Se sexo anal, então inspirem no em vez de respirar lo ;)

Com Metadona. A vaca fria,  literalmente.
As mulheres que tomam metadona, perdem 85% da vontade de ter relações sexuais..
Os homens, se calhar um pouco menos.
São poucos e tem de ser muito bons os casais que aguentam esta situação. Conheço uns poucos,  mas lá bons, são. Eu não aguentei uma relação, em que ambos os cônjuges tem questões pendentes com opiáceos.

SEXO E HEROÍNA

É chegar ao céu e ficar uma beca

Horas a fio, combinações diferentes, sensações (onírico) de sonho, prazer sem limites do perceptível ao elevado estado de consciência que só a Heroína de deixa ir,  te leva lá a cima, onde tu e ela estão no clímax do prazer, num mundo sem dor,  dúvidas, ilusão. A forma como aceitamos essa ilusão de super homem como realidade que conseguimos atingir nos transforma em toxicodependentes.
Parece simples não é?
A condição de ser toxicodependente acarreta uma aceitação da doença vinda de um hábito do consumo de heroína, ou no caso metadona via institucional, para ser normal. Imagine se: TER DE TOMAR ALGO PARA SER NORMAL.
.A título de eufemismo eu comparo o a ser diabetico e a sua insulina, ou a depressão e os antidepressivos. Eu tomo metadona, num centro de saúde (Centro de Respostas Integradas) que serve só para isto. Não vou ao hospital, nem a farmácia. Falo com um médico todos os meses e com enfermeiras todas as semanas, (às 4ª feira faço a toma no CRi) e trago medicamento para 6 dias.
Em relação ao sexo faço muito, mas acompanhado era mais fixe.
Sinto o corpo a reagir, a limpar os resticios de opiáceos até pelo esperma.
E como não vou acabar este post com a palavra 'esperma' vos digo,  Obrigado por lerem e pelo amor. É mútuo.

03 dezembro 2016

Prelúdio de um dia bonito

Manhã. 

O finalmente sair de casa, combater uma agorafobia, cruzo com este cenário:

O pai chega a casa bate à porta,  e entrega uma por uma, vasos com flores à mãe e filhas, respectivamente. Eu passo e digo: Amor-perfeito!
Todos dizemos bom dia com um sorriso.


Tarde
No café bebo um abatanado com 2 doses e como pastel de nata, curte, gourmet.. a ganza bate ao de leve e a chuva não cai assim. 
Na mesa ao lado contam se histórias de idosos e na outra um qualquer Nerd agarrado as estatísticas do Placard no computador portátil. Aproveita se a Internet para escrever. 

02 dezembro 2016

Paixão

Bom. Apaixonei me por uma bestial besta. Aproveitei o interlúdio de consumos, para me magoar, do género de querer recomeçar a fumar para passar a dor.
As expectativas de uma relação estável foram constantemente logradas, e eu continuamente a ser derrotado. Perdi batalhas, guerras, argumentos e até a razão, mas isso da razão é fácil perder aquando do apaixonamento, ganhou se portanto calo, e a certeza de que a estupidez prevalece por falta da consciência de/em si.
B. (como irá ser denominada neste post, é uma Mulher no sentido feminino, forte fisicamente, e instável no plano mental. Bonita e com humildade suficiente para não se afirmar como bonita que é.
Eu continuo na minha vida, acordo vou ao parque e passo lá cerca de 2 horas.
As tardes são completas com a Internet,  a consola Wii, e a mesa de mistura ligada ao telemóvel. Com banda sonora e visual do canal de TV, Sic Radical ou MTV. Flexões de braços(+1/dia), e leitura e estudo de estatísticas de futebol para o jogo Placard dos Jogos Santa Casa através das 4 Apps Android e listagens de jogos, pedidas na compra de tabaco de onça West e tubos X-long da Mascote.
Ultimamente tenho fumado ganzas e acabam por ser o único Alterador de Consciencia, a par de chávenas de café Nescafé Gold solúvel.
Longe de Heroína. Finalmente. A saber, aventura continua aqui no ExCaroxo :)