Évora, 19h13m dia 5 de janeiro 2011.
Em casa, numa rua de paredes humificadas em tons de verde pela ausencia de sol, tapado pela nave a norte da sé catedral. Junto ao ponto mais alto da cidade, o sair de casa implica descer até ao centro nevrálgico da pseudo-urbe, pelas vielas povoadas de turistas com os quais me cruzo junto ás lojas de souvenirs. Para evitar-lo, desço pelas traseiras da sé, passando rente á janela da casa do Garcia de Resende e posso optar entre subir até junto ao polo da CME, ou seguir até junto á messe de sargentos. Por outro lado posso ir até á rua privada da fundação eugénio d´almeida, descer até junto á igreja da universidade e seguir até ao hide park eborigene. Todos os caminhos concêntricos, dão até á praça do giraldo, onde nos apercebemos que andamos ás voltas sem chegar a lado nenhum. O passeio dos pobres como diz um amigo meu, é o caminho que compreende as portas de moura e o jardim das canas e o inverso, a coberto das arcadas, cumprimentando quem por nós passa com mais ou menos afecto ou atenção, indiferentes ás suas dores, alegrias, ou expectativas, demasiado preocupados por vezes com a nossas próprias fezes.
O parar num estabelecimento comercial para tomar café, tem muitas vezes a ver com o facto de estabelecer um roteiro alternativo e uma meta.
Por falta do que fazer, as gentes desta terra drogam-se, mais e mais, altos, magros, gordos, verdes, ricos, lindos. Todos. Uns são mais conhecidos, outros mais betinhos. Para comprar, ás vezes é facil outras nem por isso depende do que se quer e quem se conhece. A unica certeza que tenho é de que se compra, quase impunemente, há mais de uma decada cavalo, numa zona da Malagueira onde o monopólio social, é da pertença de um grupo étnico especial.
Muitos de nós fumam ganzas, que um ou outro tem para vender.
Ganzados ou caretas, as voltas na cidade d´évora, são sempre as mesmas, como cobras que se engolem mutuamente.
Em casa, numa rua de paredes humificadas em tons de verde pela ausencia de sol, tapado pela nave a norte da sé catedral. Junto ao ponto mais alto da cidade, o sair de casa implica descer até ao centro nevrálgico da pseudo-urbe, pelas vielas povoadas de turistas com os quais me cruzo junto ás lojas de souvenirs. Para evitar-lo, desço pelas traseiras da sé, passando rente á janela da casa do Garcia de Resende e posso optar entre subir até junto ao polo da CME, ou seguir até junto á messe de sargentos. Por outro lado posso ir até á rua privada da fundação eugénio d´almeida, descer até junto á igreja da universidade e seguir até ao hide park eborigene. Todos os caminhos concêntricos, dão até á praça do giraldo, onde nos apercebemos que andamos ás voltas sem chegar a lado nenhum. O passeio dos pobres como diz um amigo meu, é o caminho que compreende as portas de moura e o jardim das canas e o inverso, a coberto das arcadas, cumprimentando quem por nós passa com mais ou menos afecto ou atenção, indiferentes ás suas dores, alegrias, ou expectativas, demasiado preocupados por vezes com a nossas próprias fezes.
O parar num estabelecimento comercial para tomar café, tem muitas vezes a ver com o facto de estabelecer um roteiro alternativo e uma meta.
Por falta do que fazer, as gentes desta terra drogam-se, mais e mais, altos, magros, gordos, verdes, ricos, lindos. Todos. Uns são mais conhecidos, outros mais betinhos. Para comprar, ás vezes é facil outras nem por isso depende do que se quer e quem se conhece. A unica certeza que tenho é de que se compra, quase impunemente, há mais de uma decada cavalo, numa zona da Malagueira onde o monopólio social, é da pertença de um grupo étnico especial.
Muitos de nós fumam ganzas, que um ou outro tem para vender.
Ganzados ou caretas, as voltas na cidade d´évora, são sempre as mesmas, como cobras que se engolem mutuamente.
Eu acho que a ideia que se fuma/consome droga para passar o tempo devido a não ter grandes ocupaçoes é um bocado desculpa..
ResponderEliminarEmbora tenha um bocado de verdade nisso eu nao concordo em nada mesmo! A meu ver nao é por isso que as pessoas começam a consumir droga..
Eu já vivi em terrinhas e no porto e posso dizer que no porto existe mais consumo de droga per capita do que nas terrinhas.. e no porto há mais do que fazer.. e muito!!
O que eu acho é que depois das pessoas começarem a usar drogas frequentemente aí sim, começa a tornar-se dificil passar o tempo sem consumir droga visto que o consumo molda os gostos e habitos da pessoa.
por acaso ate preciso de um bom contacto em evora... sou novo por estes lados
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